no centro na rua
segue o destino
só
sozinho
somente a lua
sorria
vago no silêncio
canta pra cidade
adormecida
do cansaço
do dia a dia
da correria
viajante
pés descalços
braços livres
voa alto
não tem cordão na vastidão do ar
procura em vão um coração pra esquentar
perde a razão
abraça o chão
e cai
viajante
pés descalços
braços leves
voa alto
sem direção na imensidão do caos
procura então a solidão pra conversar
perde a razão
abraça o chão
e vai